segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tão Perto e tão longe.

A Saudade batia no peito toda vez que ela se lembrava dele, assim que baixava a temperatura e aquela tarde vazia de outono tornava-se noite, ela sentia saudades daquele amor inacabado em suas memórias e no seu jeito doce de reviver aquilo que estava guardado em seu coração.

Sozinha, recordava aqueles momentos bons que passaram enquanto estiveram juntos, aquelas tardes maçantes de risadas e mais risadas, pois sim, ele a fazia rir como ninguém nunca tinha feito antes, o toque macio envolvendo suas mãos e o jeito que ele tocava seu rosto faziam com que ela fechasse os olhos e tentasse sentir o toque de seus dedos passando delicadamente pelo seu rosto e pela sua boca.

Ela ainda se lembrava aquele cheiro doce dos seus cabelos quando eles se abraçavam e das caretas que ele fazia só para faze-la sorrir, enquanto ela mirava em seus olhos claros que ela adorava quando retribuia os olhares..

E então ela acordava, acordava daquele sonho que queria tanto que tivesse se tornado realidade, mas aquelas lembranças as vezes pareciam tão verdadeiras, que ela o sentia perto e longe ao mesmo tempo. Perto, por ainda sentir o cheiro doce dos seus cabelos lisos e jogados pra frente, e o gosto de morango que sentia quando beijava a sua boca. Longe, por que ele ja nao habita mais sua vida como de costume, e talvez nem se lembre dela pois a distancia ja pode ter afetado a saudade que provavelmente um dia pode ter existido...

O para sempre, afinal....sempre acaba?